domingo, 5 de dezembro de 2010

Minha amada...


Por ela que meus dias se estendem,
Aquarela de cada manhã,
Brisa das tempestades e calmarias,
Mãos seguras,corda
Nos abismos seguros,vazios,
Olhar que encanta,permanece,
Modelada por amor.
Ah!Amor e amor...
Nesse caso me reencontro,
Nos esboços do tempo permanecemos
Enlaçadas...
Encorajadas pelas pontiagudas estradas,
Pelas eras e beiras,
Das flores,dos espinhos.
De nós,por nós.
Por caso eterno,por sermos constantes,
Te dedico,nos alcançamos,
Esperamos por nós
Dos outros muros,
Outros futuros...
E perpetuaremos entre diversas roupagens,
Através da força,
Desse que vivemos e viveremos.
Que nos aquece,nos segura...
Esse nosso querer,nosso sorriso,
Nossas espadas em punho,
Diante do fado por vezes balançado
Brotando vida,cores...
Nosso bem mais precioso,
Nossa herança,nossas almas amadas.
Minha vida,
Minha deusa valente,odara
Brisa matutina,
Raio luminoso do astro rei,
Minha fé,contentamento,porto seguro,
Minha amada regente,minha mãe

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Escola:pessoas

Mediocres,bons...
Ainda assim são eles...
Convidando feridas,
Desatinam...
Por tempos,dúvidas
Entre tais e tantos
Permanecem.
Sem ao menos pronunciar.
Debruço ao redor do meu querer,
Das rotas embaralhadas,
Nessa angústia,nessa ânsia...
Por tal dito cujo,
Sem um prenuncio,
Margem ou rabisco,
Nas margens rasas
Do que se esperava
Naquela repetida canoa.
Inevitável,cruel...
Tal me foge julgar
O imensurável tamanho,
Desmatamento.
E corre nas noites,nos dias,
Nos leitos do aprendizado.
REENCONTRO
E o que se cabe depois de um olhar?
Adeus jamais pronunciado.
Aquele velho,encorajado,
Empoeirado pelo fado,
Afagado nas lembranças
Ah!Criatura...
No giro de 360°,
Nesse desentido passado,
Por alguns instantes...
Nossos olhares,
Face tocada por teus olhos,
Tão intensos...
Vazios por mim,
Por antes perder-me por acaso,
As palavras...
E com o tempo,o passado.
Nada para dizer,apenas sentir...
E sentir que não importa,
Que teus lábios pronunciem algo,
Diante do passado,
Estranhos e fitando olhares,
Quando acreditava em palavras vazias,
E agora nada mais se encontra.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Fuga

Impregnado...
Que possas pronunciar talvez
Em dia vindouro
Talvez não me caberá
Porquanto agora permanece fugidio,
E permanece
talvez diga-lhe
Ou talvez jamais...
O quanto és agora e quem sabe serás?
Nas madrugadas levemente infinitas
Tua sombra anuncia
Minhas respostas,
Solidão devastadora..
Me abraça e por alguns segundos
Odor inebriante,
Das palavras,sorrisos,do passado fugidio
Anunciando essa solução talvez absurda
fujo de mim,para onde?
De você,e porque?
Reservado,desacreditado solífugo,
Fadado ao esquecimento..
Cada vez mais de forma intensa e peculiar
Palavras sequestram os sentidos
Paraliso diante do querer,não querer,não poder,
Essa constante,luta insana impar
Rumo ao desconhecido,ao melhor
da salvação.
Ah!Suave,sorrateira doce amiga solidão
Previne as quedas,essas que sobrevoam possibilidades
As fugas mais intrínsecas,
Mais transcendentes...
Intensidade de encontro a alvorada,os dias,
as fugas...
Já não cabem certezas....
Dúvidas carregaram meus passos...
Como fugir de algo tão inexplicável?
Tanto quanto o nada que não existirá?
Apenas nos sonhos onde és meu teu querer,
Solidão?Prefiro fuga.
Porque gostar e não habitar a solidão?
Porque não fugir,mesmo com sobrenome CORAGEM?
Não saberás talvez...
Apenas fuga...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Desapego...

Nesse instante,as palavras diriam para o conto,
És mais que um sorriso,uma luz apagada,és um avasalador sentimento...
Não se nomeia amor ou paixão,causa desconhecida.
Forte tanto quanto a noite e o dia habita em um espaço,
Oculta ao avistá-lo e os sonhos pela metade...
Não percebes o que será?
Esse insano,suave,tempestuoso sentimento?
Esse que se esvai,talvez despercebido...
Saltita além,muito além...
Sem volta,risco,se perde
Sequestra a calma
As palavras fogem diante da dama coragem
Rende-se aos encantos
E a secura do instante perpetua o silêncio,
Talvez medo....
Ultima esperança,
De algo que nunca está por vir
Da espera,ansiosa..
Saltitante..
E nada percebes
Afasta-se quando tudo parece perto,somente para calar
O que lhe cabe
Esse avassalador,sem porque
Indecifrável,sentido...
Onde o adeus presenteia tua face
Esculpida pelo anoitecer,os sonhos ainda possuidores
Por você esperava,agora talvez não mais
Talvez o adeus seja compreensivo,menos arredio
Chamas claras da esperança,
Talvez no esquecimento,na distância
De um dia não mais ter
Aquele cujo os raios do sol iluminam
Intitulado naquele que pulsa repentino,veloz por suas delicadas palavras,
Tão próximo e distante em curto espaço,
Do impossível?
Talvez cego...
Diante da inalcançavel que anseia ser amada..
Um amor livre,intenso impregnado por desapego,
Busca e parece impossível.
Amor e desapego,mãos entrelaçadas...
Aparentemente imperceptível,
Continuas sentimento....
Incondicional....
Clamante e fugitivo,transpondo as barreiras
Incessantes daquele olhar,
Que jamais será além de um olhar.
Talvez culpada por distanciar-te,
Por ser tão livre,por medo da liberdade ser furtada ao teu encontro,
Por não dizer e apenas tentar esquercer-te...
E continuar rumo ao desapego...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amor incondicional

Bethova-amor incondicional

Vivido nessa existência;
Marcado,incontestado,
Impregnado na alma,na calma,na epiderme,
Nos esconderijos dos meus pensamentos,dos meus dias,
Exalando seu sorriso,seu odor,
Seu contentamento,
Ainda posso sentir,será eterno...
Desde o primeiro dia,
E seu rosto,seus olhos brilhantes,luz celeste
Embriagou-me
Esse incondicional,foragido das regras,do que julgam correto,
Intenso tornado,
Das horas,
Dos nossos longos dias...
Longas madrugadas...Presenteou-me com a veracidade,
Jamais será fugaz,
Nas linhas aqui recheadas desse incondicional,inquestionável
AMOR,amor maiusculo sem pontos...
Palavras me sequestram,o coração dispara e aperta,
Esmagado pela saudade e a tentativa de aceitar
Sua viagem eterna,
Digo:Eu aceito sua viagem,
Onde nos campos possa ser livre,correr suas orelhas acariciadas pela brisa,
Um lindo raiar do dia,ou escaldante dia ensolarado
Um dia em que as rosas te chamam,
Tuas mãos e pernas velozes,
E você corre,não olha pra trás
Chegou a linha da despedida,
Não existe espaço do olhar para trás,
Corre filhota,
A brisa te impulsiona,abraça teu corpo aqui cansado,
Mais nessa poesia energico,
Nesse lado,adiante,no espaço infinito,
Nesse campo,em um dia ensolarado,
Incondicionalmente nos amamos,
Nos teremos sem apego,mas nas lembranças
De um amor maior,mais intenso e verdadeiro que a vida nos enlaçou,
Pra você e por você sempre meu amor incondicional....
Te amo minha Bethova,agora você pode dormir,
Não haverá mais soro com tantos remédios,comida batida...
Haverá a eternidade pra você brincar...
Bjs mamãe te ama
Tentarei não olhar pra trás,tentarei ficar bem sou forte!
Incondicionalmente te amoooooooooooooo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Crianças,jovens,idosos,sociedade,esperança,governo

Dúvidas na alma
Choro implora
Morte ou salvação
Preconceito ou piedade
Caminham em cada ser?
Julgam,apontam,
Trancam face
Fingem
Que os cristalinos insistem
Desvendar
Nas calçadas,nas esquinas
Desculpa ou necessidade
Caminhos de espinhos
Ah!
Transmuta dia em eclipse
Da constelação
Amargura,compaixão
Esperança floresce
Na constante luta
De alguns
Apenas alguns....
Felicidade

Senhora misteriosa sem juízo ou aviso
Dúvidas e talvez,quem sabe certezas?
Onde brisa sorrateira,
Beija face
Todas manhãs
Envaidecendo alma,
Insandecendo calma,epiderme..
Contentamento
Dias rabiscam poesias
Senhora felicidade
Eterna ou inconstante
Renovados horizontes
Anseios de algo maior,
De algo apenas
Caminhos incognoscíveis
Mergulho constante,adiante...
Busca desenfreada
Majestosa,tentadora
Espirituosa...
Abstrata,concretizada
Insondável
Oceano d'alma.
Em construção.....

domingo, 3 de janeiro de 2010


Fado

Largo sorriso e os devaneios amargos
Avassalador...Rodeia em seu galope atrevido, arredio..
No oceano desses lábios onde a sofreguidão parece estancar
Odor inebriante das rosas vermelhas
Aquelas cujo as horas sequestram
O jardim arrebata e transcreve a castidade de um esnobado
Fervido,aveludado...
Desse abismo esconderijo,desuso ou uso para tais ou outras
Como saber?
Caminhar nesse amplexo encadeado,avermelhado...
Nesse tic-tac gélido esvai-se de pequenas,grandiosas lembranças...
Nesse contexto anseio e anseio talvez mais...
Enlaçados nas teias do acaso,na insanidade,fraquejar,desbravar,Sorrir
Perde-se toda aparente,sorrateiro...
De um amontoado de ditas cujas destacadas sílabas
Onde emana o simples de uma sílaba
Espero você induzido por acaso,amor,paixão,anseios..
Anseios???
O jardim amanhecerá cinza...
Cinza e só mais uma vez,por instantes teus lábios
Só,desprendida
Solífugo,clandestino...
Estilhaça o sagrado,a rosa vermelha
Teus lábios...
Não tão casual ou simples
Intenso,desprendido
Não somente sílabas vazias
Recheadas de um estranho solitário amor