quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Desapego...

Nesse instante,as palavras diriam para o conto,
És mais que um sorriso,uma luz apagada,és um avasalador sentimento...
Não se nomeia amor ou paixão,causa desconhecida.
Forte tanto quanto a noite e o dia habita em um espaço,
Oculta ao avistá-lo e os sonhos pela metade...
Não percebes o que será?
Esse insano,suave,tempestuoso sentimento?
Esse que se esvai,talvez despercebido...
Saltita além,muito além...
Sem volta,risco,se perde
Sequestra a calma
As palavras fogem diante da dama coragem
Rende-se aos encantos
E a secura do instante perpetua o silêncio,
Talvez medo....
Ultima esperança,
De algo que nunca está por vir
Da espera,ansiosa..
Saltitante..
E nada percebes
Afasta-se quando tudo parece perto,somente para calar
O que lhe cabe
Esse avassalador,sem porque
Indecifrável,sentido...
Onde o adeus presenteia tua face
Esculpida pelo anoitecer,os sonhos ainda possuidores
Por você esperava,agora talvez não mais
Talvez o adeus seja compreensivo,menos arredio
Chamas claras da esperança,
Talvez no esquecimento,na distância
De um dia não mais ter
Aquele cujo os raios do sol iluminam
Intitulado naquele que pulsa repentino,veloz por suas delicadas palavras,
Tão próximo e distante em curto espaço,
Do impossível?
Talvez cego...
Diante da inalcançavel que anseia ser amada..
Um amor livre,intenso impregnado por desapego,
Busca e parece impossível.
Amor e desapego,mãos entrelaçadas...
Aparentemente imperceptível,
Continuas sentimento....
Incondicional....
Clamante e fugitivo,transpondo as barreiras
Incessantes daquele olhar,
Que jamais será além de um olhar.
Talvez culpada por distanciar-te,
Por ser tão livre,por medo da liberdade ser furtada ao teu encontro,
Por não dizer e apenas tentar esquercer-te...
E continuar rumo ao desapego...

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