quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Fuga

Impregnado...
Que possas pronunciar talvez
Em dia vindouro
Talvez não me caberá
Porquanto agora permanece fugidio,
E permanece
talvez diga-lhe
Ou talvez jamais...
O quanto és agora e quem sabe serás?
Nas madrugadas levemente infinitas
Tua sombra anuncia
Minhas respostas,
Solidão devastadora..
Me abraça e por alguns segundos
Odor inebriante,
Das palavras,sorrisos,do passado fugidio
Anunciando essa solução talvez absurda
fujo de mim,para onde?
De você,e porque?
Reservado,desacreditado solífugo,
Fadado ao esquecimento..
Cada vez mais de forma intensa e peculiar
Palavras sequestram os sentidos
Paraliso diante do querer,não querer,não poder,
Essa constante,luta insana impar
Rumo ao desconhecido,ao melhor
da salvação.
Ah!Suave,sorrateira doce amiga solidão
Previne as quedas,essas que sobrevoam possibilidades
As fugas mais intrínsecas,
Mais transcendentes...
Intensidade de encontro a alvorada,os dias,
as fugas...
Já não cabem certezas....
Dúvidas carregaram meus passos...
Como fugir de algo tão inexplicável?
Tanto quanto o nada que não existirá?
Apenas nos sonhos onde és meu teu querer,
Solidão?Prefiro fuga.
Porque gostar e não habitar a solidão?
Porque não fugir,mesmo com sobrenome CORAGEM?
Não saberás talvez...
Apenas fuga...

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