sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Me encontrar

Nunca pensei tanto nesse conceito,nesse ato desconceituado,
Quero sair por ai,ao meu caminho,não procurando,
Essa tal felicidade,não essa conceituada,casual...
Uma que jamais minha vida mergulhou,
Quero escrever a mais intensa de todas as poesias,
Aquela que viverá minha vida,
Quero reencontrar meus amigos em dias nublados,ensolarados...
Quero sair por ai,pisar fundo ao compasso dos meus passos,
Quero aceitar a contra dança do destino,
Ser mais insana,rabiscar o acaso,
Quero amar,quero ser livre...
Quero isolar essa nostalgia dilacerante,
Quero sorrir lá bem do cantinho da minha alma,
Quero ter mais coragem,quero me jogar mais e mais na fé,
Quero renovar minha esperança,
E que meus sonhos me encontrem...
Enfim,por fim serei eu lá do abismo,da estrada da minha caminhada,
Da minha busca,do meu encontro,da minha doce perdição...
Talvez eu ame,viva,sonhe ou sorria insistentemente,inumeradamente,
Talvez de licença para meu coração se apaixonar, é talvez...
O fato é que viverei mais de forma intensa e insandecida...
Vou me jogar pelo mundo,no mergulho de mim,pra mim e por mim...
E no final quem sabe encontrar uma mulher corajosa,forte e valente
Será sorriso despercebido do que será.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

É,talvez...

Quero amar mais de cada forma inigualável,
E surpreendemente me superar,
Quero me arriscar,
Sonhar,talvez encontrar esse tal "principe"
Ou viver nas histórias,
E assim talvez eu ame,
aceite,talvez decline
E o coração sorria,
Talvez nostalgia,
Talvez melosidade,
É,será acaso,destino,
Talvez essa repetencia inconstante,
E lá eu acredite,
Não será mais sonho...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Saudade

Saudades dos meus amigos...
De cada gesto,cada palavra,cada sorriso...
De todas às noitadas
Das palavras ditas ao acaso...
De cada abraço,de cada odor,contentamento,liberdade...
Essa nostalgia das tardes,desses lapsos...
Arrebentam de saudade,
Em cada canção que me lembra,
Que aguça meu coração afetado de saudade
Certeiras cá dentro,onde vivem flamejantes...
Infinito de carinho e saudade
Nostalgia de cada fração daquele tempo,
De cada ida para casa ao raiar do dia,
Ao cair da noite,o corpo cansado
E a mente embebecida de boas energias
Ah!Nostalgia doce,severa por doer,desatinar,alegrar...
Dessa nostalgica saudade
Talvez o amor chegue

Sou tudo aquilo que penso, isso é nostalgico,brega...
Amo essa saudade de cada construtor,de um passado vivido
Amei tantas vezes,e por vezes nada me foi entregue
Mas amei,mesmo sem dizer,mesmo vivendo para mim,
No auge da insanidade
Motivo das canções arranhadas...
Das palavras sempre anunciarem o final de cada amor
Não recomeçar e diante da escala zero começar...
Um novo abismo,uma nova nostalgia,um novo descodificado...
Um alvo repentino
E novamente talvez chegue,eu receba ou não,
Talvez por incredulidade,ocupação,cansaço...
Ou simplesmente por perdição...
Arredio,carregado de doses infindas
Do improvável,desses acasos pregados pelo fado
Talvez um sorriso,um olhar e será você
Talvez eu conceda meu coração
E,será morada enquanto o vivermos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O que dizer do tempo

O tempo perdido é um adultero de nós
Agride,condena e quando se perde vem aquelas chatices corriqueiras.Não quero ser mais uma prisioneira do medo,dos questionamentos...Quero algo bem distante
Essa que corre cá dentro,ar,alimento...Quero sair pela porta do destino,por ai...
Talvez compre uma moto...Sei que isso é repetitivo
Comprar uma moto?Como assim?Não sei!
Talvez pela sensação daquela brisa matutina,jovial,alegre...
Talvez por ser insana pra sentir correr nas veias a vida.
Sei que sairei por mim.