domingo, 12 de fevereiro de 2017

E ainda que pudesse voltar...


Rumo aquele caminho florido
Rumo ao nada mais...
E ainda que pudesse voltar...
Nesse encontro descompassado...
Sou ainda minha
Meu próprio refugio
Num lampejo de contentamento
Renasço,revoada...
E ainda que pudesse voltar...
Seria o não!
O antes findou-se como  pés afundados na lama
Sem olhar...
Olhar para trás... Boca seca,coração acelerado...
E nada mais arremessava voltar...
E nas rodilhas do caminho
Da vida única e visceral...Ainda, aquela moça...
Com seu sorriso, reencontro de si,daquela parte esquecida
Agora de mãos entrelaçadas...
E ainda que pudesse voltar...
Encontrei-me...


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

 Aquele jeito...

Em minha direção, com seu olhar tímido
Entre algumas palavras sorri
E antes que dissesse adeus...
Vivencia a vida, a chama flamejante daquele olhar
A morte do início,de uma  possibilidade
Era inquietude e desconcerto
Era diante de mim tua presença vibrante
Naquele convite insistente
Folhas de papel entre seus dedos
Minhas mãos tremulas
A epiderme, a boca seca desviando...
Turbilhão corrente cá dentro
Aquela sensação que tentei deixar na porta antes de ti
Esse moço de sorriso largo e jeito despretensioso
Que olha-me do fundo, que disfarço,que lasco olhar de lado
Minha boca treme as pronuncias das palavras
E podia ser calada por beijo enlaçada.